sábado, 27 de agosto de 2011

5 minutos de Jazz, 45 anos depois

Depois de passar por várias estações nacionais, emite desde 1993 até aos dias de hoje na RDP - Antena1, onde pode ser ouvido de Segunda a Sexta, às 18.50, 22.50, 1.50.

Um, dois, três, quatro, cinco minutos de jazz é a entrada facilmente reconhecida de um dos mais antigos programas da rádio portuguesa cuja primeira emissão, em 1966, tinha 'ao volante' um José Duarte então com apenas 28 anos.
Para assinalar a efeméride, o jornal 'Público' acaba de editar três CD que reúnem uma selecção dos temas escolhidos por José Duarte que ilustram o que de melhor tem passado no programa. Nina Simone, Duke Ellington, Billie Holliday, Thelonious Monk, entre outros.
Vale a pena tê-los! 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Imparável!


Declaração Universal dos Direitos do Homem

Inspirada na Revolução Americana (1776) e nas idéias filosóficas do Iluminismo, a Assembleia Nacional Constituinte da França revolucionária aprovou em 26 de agosto de 1789 a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, sintetizando em dezessete artigos e um preâmbulo dos ideais libertários e liberais da primeira fase da Revolução Francesa. Pela primeira vez são proclamados as liberdades e os direitos fundamentais do Homem (ou do homem moderno, o homem segundo a burguesia) de forma ecumênica, visando abarcar toda a humanidade. Ela foi reformulada no contexto do processo revolucionário numa segunda versão, de 1793. Serviu de inspiração para as constituições francesas de 1848 (Segunda República Francesa) e para a atual. Também foi a base da Declaração Universal dos Direitos Humanos do Homem, pela ONU.

Missionária do séc XX

Agnes Gonxha Bojaxhiu, nasceu em Skopje (capital da Macedónia) a 26 de Agosto de 1910 e morreu em Calcutá, aos 87 anos. Mundialmente conhecida por Madre Teresa de Calcutá foi missionária católica e beatificada em 2003. Considerada como a missionária do século XX fundou a congregação Missionárias da Caridade.
Entre 1968 e 1989, fez sentir a sua presença missionária em países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos da América, Sri Lanka|Ceilão, Itália, antiga União Soviética e China.
O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho valeu-lhe a atribuição do Prémio Templeton, em 1973, e Nobel da Paz de 1979.

A crise dos ricos


Warren Buffett é o terceiro homem mais rico do mundo, segundo a revista Forbes. Num artigo publicado, na semana passada, no New York Times intitulado “Parem de mimar os ricos” escreveu: "Enquanto os pobres e a classe média lutam para fazer face às suas despesas e desesperam em sacrifícios cumprirem compromissos e obrigações fiscais, nós os ricos, continuamos a poder desfrutar de extraordinárias isenções e benefícios fiscais".
O processo desencadeado pelo artigo de Warren Buffet torna incontornável a necessidade de ser invertido este vergonhoso deslizar para futuro de empobrecimento e de desesperança dos povos, até agora, hipocritamente negado por governos fracos sem estadistas, políticos corruptos, sem ética nem moral, economistas e outros fervorosos adeptos das doutrinas neoliberais e até mesmo aqueles que (ingenuamente) julgam que a defesa do modelo social que trouxe prosperidade e segurança está na abjuração inevitável desse mesmo modelo como se fosse solução possível negociar o seu próprio desmantelamento.
É esclarecedor e não deixa de ser irónico que sejam os poderosos detentores de grandes fortunas virem a terreiro pedir aumentos dos impostos que os obriguem a contribuir e a participar na recuperação dos seus países, perante a tibieza de políticos assarapantados e incompetentes.
É esclarecedor e não deixa de ser hipócrita que sejam eles, os poderosos detentores de grandes fortunas que, ultrapassando pela esquerda os governos dos seus países, se mostrem temerosos de que os sinais inequívocos de agitação indignada e de protesto social se transformem num ‘tsunami’ de revoltas arrasadoras e imparáveis que acabem por destruir as próprias fortalezas que lhes têm servido de escudo.
É esclarecedor e não deixa de ser patético que no país mais assimétrico da zona euro, o governo tenha apressadamente de vir a terreiro defender que os mais ricos e os mais poderosos devem ser mais efectivos no ‘pagamento da crise’ e se realize uma reunião extraordinária do conselho de ministros para debater a ideia, idealizar o formato e formatar a lei que permita a realização do evento.
É esclarecedor e não deixa de ser irónico, hipócrita e patético que o homem mais rico de Portugal e duo centésimo décimo segundo mais rico do mundo, segundo a mesma Forbes, o senhor Américo Amorim, quando instado a comentar as posições dos seus congéneres americanos e europeus, não se comoveu. Este senhor, do alto dos seus (quase) quatro mil milhões de euros de fortuna pessoal, disse simplesmente que não é rico porque trabalha e não se conhece ninguém que tenha enriquecido a trabalhar.
Aguardo, ansiosamente, o que terão a dizer sobre isto, os outros. Pelo menos os restantes nove mais ricos de Portugal que, em plena crise, aumentaram as suas fortunas em dezassete vírgula oito por cento…

domingo, 14 de agosto de 2011

Faz hoje 50 anos que começou a ser construído o muro de Berlim


Era domingo quando os berlinenses acordaram estupefactos com uma cidade dividida perante os rolos de arame farpado que serpenteavam pelas ruas da  cidade dividindo o lado leste do lado oeste.
A ordem dada por Walter Ulbricht, líder da República Democrática Alemã com o apoio do  presidente soviético Nikita Krustchov, começou a ser cumprida por quarenta mil soldados na madrugada de 13 de Agosto de 1961. 
Dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

1929 -- Nasce, em Aveiro, Zeca Afonso.

António Lobo Antunes escreveu num dos seus livros que os 'mortos ficam sempre com a mesma idade'... 
Zeca Afonso faz hoje 82 anos porque permanecerá sempre 'vivo'. 
Pena que a terra que o viu nascer pareça tê-lo esquecido. 
Para mim, as grandes efemérides são as datas de nascimento daqueles que valem a pena.