sexta-feira, 28 de julho de 2017

ESPÉCIE DE CARTA ABERTA A SUA EXCELÊNCIA A SENHORA PROCURADORA GERAL DA REPÚBLICA


Teve Vossa Excelência o iluminado gesto de mandar proceder à publicação da lista com os nomes das vítimas de Pedrogão Grande que permitiu responder a suspeitas sobre a actuação do governo, sobre a veracidade das informações prestadas. 
Foi saudável que tal tivesse acontecido até porque permitiu ao senhor Passos Coelho ir de férias descansado, pois nunca mais se viu nem ouviu, digo eu. . 
Se me permite Vossa Excelência o atrevimento, gostaria de a felicitar pelo virtude e extrema clarividência.
Mas, sem querer importunar Vossa Excelência que deve ter imensas coisas em cima da sua imensa e douta secretária, permito-me a sua atenção para o mais humilde dos reparos. 
Então e se Vossa Excelência tratasse com igual destreza da publicação de três outras listas que julgo seria de oportuno bom senso e muito inspirador, sobretudo para certos sectores políticos que parecem tirar da desgraça alheia a vontade, direi desvergonhada, de tirar dividendos e ganhar votos, como já assinalou e bem o senhor presidente da república na entrevista que deu ao DN, a propósito.
Refiro-me no caso às listas das vítimas:
- dos casos de legionella de Vila Franca de Xira, em 2014 que viram as suas vidas ceifadas e outras interrompidas de forma abrupta, sustento de famílias sem direito a qualquer indemnização; por onde andam os então ministros?
- sobre os casos de suicídios verificados durante os anos de 2012, 2013 e 2014 que foram comprovada e directamente relacionados com os 'roubos' perpetrados pelo anterior governo aos salários e pensões de milhões de cidadãos mandando-os para a pobreza extrema e deixando-os sem possibilidade de solverem dívidas e honrarem compromissos depois de muitos se terem endividado para ajudar filhos e netos ainda mais desesperados, sem trabalho e sem futuro;
-sobre os casos ocorridos com os nove mortos dos incêndios que só em Agosto de 2013 de resultaram na maior área florestal ardida desde 2005 e cerca de 208,9 milhões de euros de prejuízos. por onde andam os então ministros?
Muito provavelmente ficaríamos todos confrontados com este extraordinário paradoxo: os então ministros são,afinal os que agora, sentados nas bancadas da oposição, tão indignados exigem a queda de cabeças do governo e do próprio governo.
Fico à espera que possa Vossa Excelência iluminadamente prestar à oposição este enorme serviço que seria o de a por à frente do espelho da sua própria vergonha.
Tenha Vossa Excelência um excelente dia que é o que eu costumo dizer quando me despeço dos meus amigos.
Respeitosamente,
Mário Jorge Santos. .

sexta-feira, 21 de julho de 2017

COMO NÃO HÁ UMA SEM DUAS


AQUI ESTOU DE NOVO para fazer esta crónica acerca do dia de ontem e de hoje pois agora já estou na Praia Grande em casa do tio Pêras e da tia Fátima e com o Pedro Afonso que é o neto do tio Pêras. O tio Pêras tem barbicha branca chama-se Rogério e não é bem meu tio mas é como se fosse e eu gosto muito de estar aqui em mais uns dias de férias.
Ontem ainda estava de manhã em Odivelas mas depois do pequeno almoço fui com os avós visitar a minha tia Fina que se chama Josefina e as minhas primas Filipa e Iara que estão a passar uns tempos em Santa Cruz e foi um dia muito divertido com elas. 
A minha prima Iara tem uma gatinha que se chama Mel e que é muito arisca e pequenina. Almoçamos por lá, em casa delas, e depois fomos dar uma volta pela praia e também pelas ruas e fomos a uma espécie de farol ver o mar que tem ondas muitos altas e é preciso ter cuidado quando se toma banho. 
Só não tomamos banho porque estava vento e frio e o mar também estava muito bravo mas à tarde a minha avó deu-me um vestido da Lanidor que estava em promoções e assim ficou mais barato. Mas é muito giro. Hoje até já fui almoçar com ele. 
Depois de despedirmos das minhas primas e da minha tia viemos de carro para a Praia Grande que é perto de Sintra e hoje de manhã fomos com o Pedro Afonso que foi comprar uma bola nova de basket à Decathlon porque a que ele tinha estava furada e já não saltava nada e depois fomos almoçar a um restaurante muito grande que há na Terrugem e que se chama Capador e estava cheio de gente. 
Nós ficamos numa mesa que parecia que estava lá à nossa espera e comemos todos o mesmo. Pregos no prato com ovo e umas batatas fritas aos palitos. Eu e o Pedro Afonso ainda tivemos direito a sobremesa que foi pudim porque o leite creme não era queimado e a minha avó disse logo que assim não era leite creme. Estava tudo muito bom.
Depois viemos de novo e enquanto se prepara o jantar vim escrever a cronica porque o meu avô está muito mandrião e diz-me que depois vem ver se está tudo bem mas eu já sei que ele só vem ajudar-me a por as fotografias e depois diz logo que posso publicar. 
Bem agora vou jogar um bocadinho com o Pedro Afonso e a sua bola nova até ao jantar e como diz o meu avô tenham todos uma excelente tarde. Beijinhos. .

domingo, 16 de julho de 2017

A CRONICA DA MINHA NETA ISIS.

LOGO DE MANHÃ, A ÍSIS DISSE-ME: "Avô, hoje sou eu que escrevo a crónica, pode ser?" 
E, eu claro respondi: "Vamos a isso!" 
Eis o que deu:

BOAS TARDES A TODOS,
Ontem fui a Ayamonte com os meus avós e a minha prima Leonor e fomos a uma sapataria dos Hermanos Lopez e a minha prima ofereceu-me uns sapatos com coisas brilhantes e pretos que eu estreei logo e o meu avô também estreou os seus sapatos novos que são azuis escuros e a minha avó disse que os sapatos vermelhos que eram para o meu avô ficavam para o meu pai. A minha prima Leonor também se fartou de comprar sapatos para ela com brilhantes muito bonitos. 
Depois fomos à la Gran Plaza onde almoçamos na cervejaria e comemos Montaditos de frango e de batatas e eu comi um hot dog com ket chup e tudo, só bebemos água fresca pois estava muito calor e o meu avô é que bebeu uma cerveja que na Espanha se chama canha, como ele pediu à menina que estava ao balcão que só falava espanhol que eu não percebi nada.
Depois fomos todos à Mercadona que é um supermercado assim como o pingo doce mas mais pequeno do que existe no Strada, ao pé da minha casa em Odivelas. A avó Ita e a prima Leonor andaram por lá a comprar uma data de coisas e eu tive um chocolate que depois viemos todos a comer pelo caminho mas como estava muito calor, ia derretendo todo e até tivemos de chupar os dedos. Então o meu avô foi por gasolina mais barata e depois voltamos para o jantar.
Hoje fomos à praia de manhã e à piscina à tarde e a água estava muito boa, quentinha e na praia com ondas muito boas que o minha prima Leonor e o meu avô diz que se chama levante. À tarde, na piscina houve um festival com papagaios e araras que fazem muitas habilidades e até sabem fazer contas de somar e tocam a uma campaínha para darem a solução das contas porque não sabem falar. Também andam de triciclo e jogam futebol. São muito espertos! 
Eu tirei uma foto com o Jimmy e com a Fáfá que é o branco.
E, agora tenho de ir jantar. Gostei muito de dizer isto tudo. 
O meu avô esteve por aqui a dar uma ajudinha de vez em quando e disse-me para eu me despedir e eu digo, então, muitos beijinhos para todos.

terça-feira, 4 de julho de 2017

UMA ESPÉCIE DE CARTA ABERTA

UMA ESPÉCIE DE CARTA ABERTA À EXMA SRA
Maria da ASSUNÇÃO Oliveira CRISTAS Machado da Graça,
Esta manhã quando a ouvi apelar ao senhor primeiro ministro para vir numa pressa das Baleares, segundo julgo saber que é lá que foi molhar os pezinhos, V. Exa bem podia ter tido um gesto, digamos, mais patriótico e ser voluntária para ajudar a sra ministra Maria CONSTANÇA Dias URBANO de SOUSA a ter aquela mesma fé de que V. Exa esteve imbuída, quando foi ministra, para que chovesse e assim fossem minimizados os danos causados pelos incêndios, com esse fervor notável e competência indesmentível que teve como resultados uma mancha florestal ardida, a maior no país, segundo dados da Pordata.
Mas V. Exa, optou por pedir a cabeça da senhora ministra da administração interna, quando devia ao espelho, decapitar-se a si própria, pela legislação que assinou sobre a liberalização do plantio do eucalipto e extinção do corpo da guarda florestal
Convenhamos que não foram grandes fezadas!
Como V. Exa não sabe, e pouco lhe importará se ficar agora a saber, nunca simpatizei muito com V. Exa nem quando estava sentadinha numa discreta fila da bancada do seu partido no Parlamento, antes de se dar ares de ministeriável e depois, de se abalançar a 'chefa' dessa espécie de bando de orfãos que ainda dá pelo nome de cêdêesse/pêpê..
Mas, confesso, hoje de manhã tive de ir a correr à casa de banho vomitar o jejum, uma vez que ainda não tinha tomado o pequeno almoço, quando a ouvi (e vi) numa reportagem do bom dia Portugal'!
É que V. Exa tem cá uma lata!
Eu sei que V. Exa anda a representar o papel 'higiénico' de uma oposição que pretende tirar dividendos das tragédias de um país que ainda sofre as chagas que a senhora e os seus colegas de governo deixaram por aí abertas com a esperança de que, à semelhança de outras ocasiões, os portugueses se tenham esquecido, como a senhora finge esquecer-se de que tiveram um governo ao qual pertenceu e que foi dos maiores predadores dos serviços públicos, saúde, educação, cultura, justiça, transportes, energia, forças armadas e policiais.
Mas por ser 'papel higiénico' aquilo que V.Exa tenta fazer é uma merda!
V. Exa ainda assim, poderá ter um gesto patriótico.
CALAR-SE!
Aceite V. Exa os protestos da minha mais profunda aversão
Os meus (não) cumprimentos
Mário Jorge Rodrigues dos Santos