Yeová, o deus hebraico, desceu "para ver a torre que os homens edificavam" e, vendo o que faziam decidiu confundir-lhes as línguas para impedir que prosseguissem com a sua empreitada. - in 'Bíblia Sagrada', Livro Génesis, capítulo XI, versículos 1 a 9.
A crise grega ameaça transformar-se numa batalha jurídica.
O medo de que o edificio da moeda unica que segundo os seus fundadores chegaria ao 'reino dos céus', se desmorone, não a partir das áridas planícies da antiga Mesopotâmia nem graças `intervenção de um deus punitivo e vingativo mas em resultado da fragilidade da construção e da arrogância e inabilidade políticas de uma 'élite' que chegou ao poder ao mesmo tempo que endeusava a finança e se submetia aos interesses do capital.
E, assim chegámos ao rebentar das 'bolhas' infectas que atingiriam praticamente todas as economias mas, claro, em especial as mais débeis.
O ministro das Finanças da Grécia admite recorrer ao Tribunal Europeu de Justiça e “fazer uso de todos os direitos legais” para evitar a expulsão da Grécia da zona euro e impedir o bloqueio do sistema bancário. “Os tratados europeus não fazem qualquer previsão para a saída do euro e recusamos aceitar isso.
O nosso estatuto de membro não é negociável”, disse Yanis Varoufakis ao The Telegraph.
Benoît Coeuré, membro do conselho executivo do BCE afrmou por seu lado:
“A saída da Grécia da zona euro, não pode, infelizmente ser excluída. Houve uma escolha do governo grego de interromper a negociação com os credores e lançar um referendo, o que faz com que o Eurogrupo não aceite uma nova extensão do programa de assistência”
Faltam poucas horas para a Grécia entrar em incumprimento em relação à dívida ao FMI.
O governo de Atenas já deixou suficientes indicações de que não está em condições de reembolsar perto de 1600 milhões de euros esta terça-feira.
Benoît Coeuré, membro do conselho executivo do BCE afrmou por seu lado:
“A saída da Grécia da zona euro, não pode, infelizmente ser excluída. Houve uma escolha do governo grego de interromper a negociação com os credores e lançar um referendo, o que faz com que o Eurogrupo não aceite uma nova extensão do programa de assistência”
Faltam poucas horas para a Grécia entrar em incumprimento em relação à dívida ao FMI.
O governo de Atenas já deixou suficientes indicações de que não está em condições de reembolsar perto de 1600 milhões de euros esta terça-feira.
Os dados estão lançados.
Podemos estar a assistir ao desmoronamento do edificio da moeda única.
Será que a 'Torre de babel' vai resistir?