ONTEM NA AR, no debate quinzenal, Costa teve de fazer uma gincana de palavras para responder a Catarina Martins, de um lado e Assunção Cristas, do outro, que deitaram mais da dita para a fogueira da opinião pública que já é labareda por tudo quanto é lado. Aqui a 'rede' não é excepção!
Porque já tenho lido por aqui muito do que se fala, incluindo um 'post' de um engarrafamento na China que dizem ser na Alemanha e incentivando a fazer o mesmo, resolvi opinar...
O que se passa então?
Passa-se que há dez países na UE com têm percentagens do imposto superiores, sendo que a nossa é idêntica à de economias tão dispares com as da Irlanda, Eslováquia, Croácia e Dinamarca (acima dos 60%), ainda assim inferiores à média europeia e abaixo da média da zona euro. Acontece que o PVP (preço de venda ao público) acaba por ser MAIS CARO (o nosso país é o quarto mais caro, na gasolina 95, logo a seguir à Holanda, Itália e Suécia) porque a taxa do IVA, (de que ninguém fala) sendo superior à de outros países, inflaciona mais o preço e também porque o preço à saída da refinaria é mais caro no nosso caso do que o da média europeia.
O GOVERNO DE DURÃO BARROSO liberalizou o preço dos combustíveis afirmando que só assim, na livre concorrência, seria possível encontrar um preço justo que reflectisse, a cada momento, o valor dos mercados e que por outro lado, repusesse o valor justo na venda ao consumidor final..
Não se enganou num caso pois o preço dos combustíveis entrou num efeito "IÔ-IÔ" acompanhando o preço do barril e também a valorização ou desvalorização do euro face ao dólar. Mas, sempre houve um "pormaior": subia o barril e preço da gasolina subia de imediato e sempre mais e muito mais rapidamente do que quando o preço do barril descia.
Quanto à livre concorrência basta analisar os preços das 3 companhias que dominam o mercado - BP, Galp e Repsol - para percebermos logo que o que existe é uma 'cartelização' de preços que em nada contribui para a transparente liberdade de preços.
E, ASSIM CHEGADOS, passámos pela TROIKA com mais um adicional ao ISP (sobre taxa que se mantém até hoje) e com um aumento (imagine-se) de 0,007 cents/l, em 2016, com a Geringonça, numa altura em que o petróleo esteve em baixa! As 'almofadas orçamentais', topam?
CONCORDO COM COSTA quando afirma que é melhor ter impostos indirectos e imposto sobre património mais elevados e do que penalizar os rendimentos do trabalho e das empresas.
Já não posso concordar quando se sobe, em valor absoluto, o imposto sobre um produto que está mais barato para a tal 'almofada orçamental' como aconteceu com o crude em 2016 e agora com 'almofadões bem anafados', não baixa imposto, nem retira sobretaxa!
TALVEZ PARA O ANO.... uma eleições vêm mesmo a calhar para retirar a sobretaxa e descer o valor do imposto?
PARA O ANO...se entretanto Trump e o colega asiático se reunirem e o médio oriente não se estragar ainda mais do que já está...