S.O.S. PLANETA TERRA

Permitam-me transcrever a resposta (conversa) que tive (com dois amigos) na sequência de comentários ao meu post.

Nada como suscitar o contraditório, sem enfiar a cabeça na areia, sem continuarmos a arranjar desculpas para isto e para aquilo e apontar dedos a este e mais outro sem um sincero 'mea culpa'

Porque não dizer:

A GERAÇÃO "BABYBOOMER" OU SEJA A DE QUEM TEM HOJE MAIS DE 50 ANOS,FOI A GRANDE SENÃO A MAIOR RESPONSÁVEL PELO DESASTRE AMBIENTAL! 

Até nem deixa de ser verdade que o nosso laxismo destruidor teve MUITO de falta de conhecimento, muita da informação foi PROPOSITADAMENTE DETURPADA e muita outra que por comprometedora, foi ocultada para favorecer indústrias químicas, do papel e manter muitos outros negócios, 

A todos nós foi vendida uma ideia:

OS RECURSOS NATURAIS SÃO INESGOTÁVEIS PORQUE A CAPACIDADE REGENERADORA É INQUESTIONÁVEL! 

destinada a fazer perdurar no tempo, não só as agressões aos ecosistemas da mesma forma queo lucro desmedido e ambição de tudo dominar se foi perpetuando nuns quantos poderosos. 

Os discursos ambientalistas, primeiro e as acções de luta consequentes são fenómenos relativamente recentes se compararmos com todas as décadas de destruição desde o eclodir da revolução industrial, passando pelas duas guerras até aos anos 80, em que surgiu o tal 'buraco no ozono'. 

Onde isso já vai?

O que se chama de DESMATAÇÃO DA AMAZÓNIA e que entrou pelas redes sociais e na comunicação social como surge qualquer catástrofe aparentemente nova, num alarde de pânico, causou já nuns genuinamente com preocupação crescente, noutros inconfessáveis fins de natureza política, económica e social, tem a ver com NEGÓCIOS ALTAMENTE RENTÁVEIS como o da soja e transgénicos e de 'conquista' de novas áreas para pastorícia e sabemos com a velocidade e crueza devastadora com que o ANIMAL HOMEM sempre traduz as suas acções se trata de NEGÓCIO RENTÁVEL!!!. 

A ser verdade e também a ser verdade que o processo já vem de trás não é confundindo a análise séria, inquinando o tema mais ainda, criando o pânico, deixando-nos cair na tentação, aliás fácil, de que tudo o que acontece de mau ou de bom é única e exclusivamente culpa deste ou daquele que se levará a discussão para a solução positiva. 

Mais indesculpável se mostra o facto de, segundo li, foi um decreto assinado pelo governo Bolsonaro que vem tornar ainda mais 'demolidor' o processo de devastação.

Enquanto não se for às verdadeiras origens dos problemas e deixarmos de querer parecer sempre uns bonzinhos, cheios de bons corações, mas pouco frios na apreciação e manter o distanciamento necessário à análise com equidistância dos extremismos trauliteiros que sempre aparecem nestas alturas, a Amazónia, tal como os "pinhais das leirias portuguesas, dos promontórios nas canárias ou das matas californianas ou do que quer que seja continuarão a arder, a floresta tropical irá a savana e a desertificação cavalgará territórios ontem verdes; clima continuará a evoluir para um Verão/Inverno sem tempo certo, glaciares continuarão a derreter, nível das águas a subir; o eixo da Terra continuará a derivar, tufões, tornados, ciclones, enxorradas, tsunamis, vulcões que voltam a actividade, ventos gelados ou escaldantes recrudescerão e se as condições de vida serão mais duras e menos saudáveis, a fauna e a flora e quiçá, adaptar-se-ão(?) com novas formas de vida para continuar a haver vida. 

Mas, na incerteza de um futuro à míngua, melhor encontrar forma mais segura e mais rápida de barrar a dificuldade e manter o que ainda há, o que já nem seria mau!

Com possibilidade de (então e ainda) ir a tempo de regenerar muita coisa e recuperar alguma outra.

E, JÁ AGORA, se o senhor Trump não fosse um imbecil e se se preocupase em usar melhor o poder que os americanos lhe concederam, 

E, já agora se não tivesse seguidores tão atentos e obrigados como o senhor Bolsonaro por causa de umas ajudazitas aqui e acolá já que as perigosíssimas ONG's certamente todas a soldo de esquerdistas e europeus arrogantes não estão dispostas a continuar a contribuir para os grandes negócios de beneméritos que se fingem preocupados com a fome no mundo;

E, já agora se houvesse nas democracias ocidentais coragem política e isenção sufientemente viva para meter na ordem todos aqueles que acham que o saque descontrolado; a corrupção transversal da sociedade; a ambi8ção que justifica o fim sem preocupação com os meios dá para tudo;

JÁ AGORA, SE EM VEZ DE ESTAR AQUI ARMADOS EM BONS SAMARITANOS, IMACULADOS DEFENSORES DAS BOAS CAUSAS QUE APARECEM NAS REDES SOCIAIS, SERIA BOM DEIXARMOS DE TER ESTAS CONVICÇÕES QUE CAEM LOGO AO PRIMEIRO ABANO EGOCÊNTRICO 

"É PÁ AQUILO ESTÁ FEIO MAS NÃO SOU EU QUE VOU LÁ METER-ME" 

OU 

"ACHO MUITO BEM QUE SEJA ASSIM É DAR-LHES FORTE E FEIO DESDE QUE EU NÃO ESTEJA METIDO NISSO", 

ENTÃO TALVEZ a gente lá chegue....

CRÓNICA DE UMA GREVE QUE NUNCA PODERIA SER,

(a caminho de uma requisição civil mais que anunciada...)

- Fomos habituados a sindicatos declarar greve "por dá cá aquela palha", normalmente em véspera de fim de semana, feriado para prolongar o efeito, e arranjar mais aderentes no engodo de fim de semana prolongados ou de uma "ponte";

- Fomos habituados a ter sindicatos de classes profissionais capazes de pararem organizações inteiras, nomeadamente, os maquinistas da CP e do Metro; motoristas das empresas de transportes colectivos; pilotos da aviação civil e TAP em particular; estivadores; operadores portuários; etc; etc;

- Fomos habituados a longas lutas laborais entre as frentes de sindicatos da função pública e das centrais sindicais com os sucessivos governos (por ex as lutas dos professores; dos auxiliares de educação e de acção médica; de médicos e outros técnicos superiores especializados; os enfermeiros; funcionários judiciais, oficiais de diligências e dos impostos; trabalhadores da função pública, em geral; etc; etc; etc) por vezes porque umas décimas separam o que querem receber e o que os governos estão disponíveis para dar;

- Fomos habituados a sindicatos unirem-se tacticamente em determinadas acções, para criar instabilidade e obrigarem o governo a pactuar, pelo menos em parte das reivindicações, não sejam as medidas demasiado impopulares.

- Fomos habituados, ao longo de 45 anos de democracia a ter declaração de greves cuja indisfarçável motivação política se sobrepõe às verdadeiras e justas reivindicações que lhe estão subjacentes;

Ultimamente fomos confrontados com um novo tipo de greve que tem sido baptizada "GREVE CIRÚRGICA" e que sendo uma paralisação levada a cabo por trabalhadores de uma determinada classe profissionai com poder reivindicativo, só "PARAM APENAS PARTE DE SECTORES ou SERVIÇOS" que se encontrem estrategicamente implantados e capazes, por isso, de criarem inoportunos atropelos ao desempenho, susceptíveis de alarmar o público em geral e os utentes, em especial. (greve dos enfermeiros às cirurgias; greve das polícias às horas e serviços extras; greve dos professores às avaliações; greve de zelo dos médicos às urgências; greve de trabalhadores de recolha dos lixos nos grandes centros urbanos; etc; etc; etc)

OS MOTORISTAS de veículos que transportam mercadorias perigosas vão fazer uma greve reivindicando sobretudo que parte do seu salário que é pago "por fora" passe a ser pago com descontos para a Segurança Social de modo a que passe a constituir parte integrante da reforma (mais tarde) e em caso de doença; 

NÃO ME PARECE QUE SEJA NADA DE ANORMAL, antes pelo contrário, deveria ser uma das mais fortes motivações de qualquer classe trabalhadora e um dever dos patrões e todos sabemos do que estamos a falar e que não é isto que sucede na esmagadora relação laboral e retribuição remuneratória com as entidades privadas.

MAS HÁ UM EQUÍVOCO

É QUE, QUE TENDO DIREITO A FAZER GREVE,NÃO PODE FAZÊ-LA!!!

E, PORQUÊ? 

Porque pode fazer parar um país? Não! Porque já ficou visto que não pois o Governo possui instrumentos para minorar os seus efeitos ou até mesmo evitá-los;

Porque produz encargos imcomportáveis para as entidades patronais? Não! Porque, no caso, os patrões já descontam sobre alguns subsidios consagrados em CCT embora tais descontos não sejam depois reflectidos nos subsidios de doença;

PORQUÊ ENTÃO?

Porque desde o início (já em Abril) que os mototristas estão reunidos num sindicato cuja primeira figura já foi devidamente destratada na comunicação social e nas redes sociais como oportunista, vigarista, advogado que a Ordem quer mandar embora, perigoso mentor de mais não sei quantos sindicatos candidato a deputado pelo partido do Dr. Marinho Pinto, etc, etc, etc.

Porque, desde inicio, sem grande relevo dado pela mesma comunicação social e nenhum relevo nas redes sociais nem nos blogues e posts execráveis, a FECTRANS, AFECTA AO PCP imagine-se, tem estado a negociar com extravagante sucesso com a ANTRAM praticamente o mesmo que a douta estrutura patronal nem quer ouvir falar aos tais sindicatos independentes.

E, ASSIM, COLOCADA A OPINIÃO PÚBLICA, À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS, MUITO FÁCIL SE TORNOU AO GOVERNO DECRETAR UNS SERVIÇOS MÍNIMOS NO MÍNIMO MUITO POUCO MÍNIMOS E ANUNCIAR JÁ UMA REQUISIÇÃO CIVIL MUITO FÁCIL DE JUSTIFICAR POIS JÁ HÁ DIFERENDO ENTRE PATRÕES E SINDICATOS SOBRE QUEM DEVE OU NÃO DEVE INDICAR QUEM VAI FAZER O QUÊ NOS SERVIÇOS MÁXIMOS, PERDÃO MÍNIMOS!!!

Quanto ao senhor advoogado motorista sindicalista, melhor fora ter sido herói nesta batalha do que ser um encapuzado manipulador de uns quantos trabalhadores que se julgaram tão fortes que ninguém seria capaz de os parar...

Que tudo corra pelo melhor e com civismo e ponderação que a mancha de hipocrisia dos empregadores e do PCP fica, isso sim, a posar para a posteridade!

Tenham uma excelente semana...sem secas, nem securas!

ACABOU-SE O COMBUSTÍVEL

Não vão já para as filas que os combustíveis baixam de preço na 2ª feira.... disse-me a fada madrinha!

Acabou-se o combustível

fiquei parado na estrada

e então surgiu uma fada.

Ó minha fada madrinha 

que coisa mais incrível

salva-me desta alhada

tu que és tão boazinha.

Meu filho, isto é bizarro

nem sabes o que lamento

a gasolina anda o teu carro

a minha varinha é pró gasóleo 

para saíres deste imbróglio

só se esperares pelo vento.

E, assim se foi de repente

como de vento nem aragem

assim vou, esforçadamente,

com o carro à minha frente

mãos no porta bagagem

empurro até à garagem.

(Em toda a minha vida fiquei em pane seca por duas vezes; desta vez é mentira mas podia ser verdade.... É da crise energética!!!)