Eu escrevo quando estou feliz, pensativo, emocionado, inquieto, motivado, indignado, enraivecido, alegre, decepcionado, agradecido, indeciso, ansioso, louco, abençoado, extasiado, para comemorar uma vitória, quando estou sem sono, se vejo um filme interessante, quando leio um livro importante, em momentos especiais quando quero expressar a minha opinião, quando preciso de argumentar ou quando quero emocionar ou alegrar alguém.
Eu escrevo quando quero explicar alguma coisa e também quando preciso de perceber alguma coisa que parece impossível de compreender.
Eu escrevo para não chorar, para passar a dor, para
fazer, a mim mesmo, companhia.
Eu escrevo quando tenho sonhos loucos, quando tenho
pesadelos e, também, sobre o que ainda não aconteceu.
Eu escrevo sobre o passado e o presente, como se
fossem crianças que jogam à bola no quintal, passando os textos de umas para as
outras, fintando as letras, misturando as palavras, atrapalhando as frases,
ajudando o tempo.
E escrevo para ficar só, também…
Para mim, escrever sempre foi uma ferramenta de
expressão tão importante quanto uma folha de papel e uma caneta possam
corresponder a uma tela e às aguarelas do pintor,
Escrever continua a ser importante, porque é a forma
com que eu consigo assimilar, ordenar e concretizar pensamentos, descrever o
que está,
transformar,
sonhos e alcançá-los. As histórias sempre foram meu refúgio. E sempre me
encantei com a possibilidade de construir os meus refúgios, contar as minhas
histórias…
Agora, enquanto escrevo o quarto livro, não há mais
aquela urgência, e sim sensação de liberdade, de paz, de dever cumprido e
trabalho feito.
É a vida seguindo o seu caminho?!