BLACK FRIDAY!!!

QUE BOM! FOTO DO INTERIOR DA LOJA ONDE EU VOU COMP.......

O QUÊ!!!!!!!!!!!!????????????  JÁ LEVARAM TUDO???????

O (MEU) SOLDADO DESCONHECIDO

No funeral do tio Amílcar apareceram cinco homens com ar solene, nas cabeças uns bivaques cinzentos com o número quatro em metal amarelo e duas espingardas cruzadas. Cumprimentaram a tia Eulália e foram prefilar-se em volta do caixão numa homenagem. em silêncio Tinham estado com o tio na guerra. Reconheci um, por o ter visto lá em casa algumas vezes e ele sorriu para mim. A noite estava serena quando o cabo Amílcar saiu em missão de observação, com mais dois camaradas. Perto estava uma aldeia em poder dos alemães. Rastejaram na lama, de buraco em buraco de obus, passaram o silenciosamente as barreiras de arame farpado, evitaram as minas e já estavam perto da estrada que levava à tal aldeia, quando tiveram de abrigar-se numa vala. Uma chuva de ‘very lights’ iluminou a noite. Na vala estava uma jovem com uma criança de colo. O cabo Amilcar e os dois soldados quase lhe caíram em cima Soltou um grito de pavor que o silêncio da noite ampliou. Soldados alemães entrincheirados a uns quarenta metros, começaram a metralhar o local. Duas granadas de gás mostarda caíram na vala. Começaram todos a correr, O tio Amílcar com o bébé debaixo do braço enquanto se serviam das máscaras para proteger a criança e a jovem que atingida por um estilhaço numa perna e coxeava gemendo de dor. Deve ter sido a hora mais longa da vida deles Tinham salvo criança e jovem mãe mas o gás secara-lhe os pulmões e descompassara-lhe o coração. Para sempre. A tia Eulália teve um enfarte e ficou em cadeira de rodas. Não falava. Deixou de conhecer as pessoas. Os primos depositaram-na num lar em Alcabideche até ao dia da sua morte que foi hoje. Nunca mais quis ver a casa. E fez bem! A Vivenda Maria Eulália foi morrendo como ela ia morrendo aos poucos naquele lar. Foram oito anos. Meio destelhada, as janelas esventradas, vidros estilhaçados, azulejos verdes e brancos já incapazes de formarem o xadrez original, abrindo feridas que sangram no negrume da fachada. A escadaria de degraus gastos, os anjos de pedra sem cabeça um e sem asas outro, continuam teimosamente ajoelhados no bordo do pequeno lago seco que as silvas invadiram devoraram e treparam aos muretes do jardim até cobrirem a entrada da garagem, Quando aqui vinha, com os meus pais os anjos do lago eram perfeitos, segurando tochas com flores e havia tabuleiros de margaridas, miosótis, lilases, sálvias e troviscos, sinfonia de perfumes a que a tia Eulália dedicava alma e coração. O tio Amílcar assim que me via, alongava o braço, agitava a mão, a voz fraca, "anda cá, meu menino" e eu sentado ao seu lado, no cadeirão do quarto, a ouvir aventuras que não eram as dele mas que ele me contava como se fossem. Mas se lhe pedia que me contasse uma aventura da guerra dele, franzia-me o sobrolho "ora, não tem graça nenhuma…" e lá vinha um ataque de tosse.No portão fechado a cadeado, a placa ‘VENDE-SE, parece eternizar-se. Sinto nó na garganta, "anda cá meu menino". Então, parece que oiço a tosse do tio Amilcar que combatera na primeira guerra mundial e foi herói com medalha e tudo, não por ter matado gente mas por ter salvo uma jovem e o bébé. Regressou com aquela tosse que o deixava em aflições lívidas, os dedos a repuxarem o casaco de pijama e a cara de enforcado que a doença ia deixando sem ar.

O MURO QUE DIVIDIU UMA CIDADE E O MUNDO COMEÇOU A "RUIR" HÁ 30 ANOS

Durante 28 anos foi o símbolo de um mundo dividido em dois lados.Começou a construção em Agosto de 1961 pois era preciso estancar a "sangria" do lado da RDA (República Democrática Alemã) que já se cifrava em pouco menos de três milhões de pessoas que saíam para o lado ocidental de

Berlim.As razões de índole política, económica-financeira e social e às devido às dificuldades porque passavam no bloco leste. De 1961 a 1989. das mais de 5.000 pessoas tentaram passar o muro, cerca de 3.000 foram detidas enquanto 152 morreram ou foram assassinadas pelos soldados o exército soviéticaA última vítima foi a 5 de Fevereiro de 1989. No Museu do Muro de "Checkpoint Charlie" há testemunhos que narram histórias curiosas como as pessoas conseguiram atravessar essa fronteira. A abertura da fronteiras austro-húngara em Maio de 1989,pôs em prática um novo trajecto para que alemães de Leste saíssem para a Hungria e pedissem asilo nas embaixadas da República Federal Alemã. As enormes manifestações na Alexanderplatz ocasionaram a, pressão sobre o governo da RDA para que este tivesse de abrir a passagem para o lado oeste. Milhares de pessoas juntaram-se nos pontos de controle para passarem para o outro lado e ninguém poderia detê-los. A 9 de Novembro de 1989 foram abertas as primeiras brechas no muro sem que os soldados da RDA impedissem o início da demolição, havendo relatos da colaboração de muitos deles na facilitação do derrube de partes do muro e da ajuda na passagem dos civis.Muitos familiares e amigos puderam voltar a ver-se depois de 28 anos de separação forçada.

A História estava a reescrever-se e o Mundo a ficar diferente!

EM 2018 FORAM ABANDONADAS 254 CRIANÇAS, DAS QUAIS 20 RECÉM NASCIDOS!

O NÚMERO ESTIMADO DE CRIANÇAS VÍTIMAS DE MAUS TRATOS ULTRAPASSA AS 200, DAS QUAIS CERCA DE 70 COM SITUAÇÃO DE INTERNAMENTO HOSPITALAR!

EM 2019 O NÚMERO DE CRIANÇAS ABANDONADAS À NASCENÇA, AUMENTOU.... EM SETEMBRO ERA DE 26!

Mas o caso do bébé que apareceu dentro do contentor para plásticos no ecoponto da avenida Infante D. Henrique, junto da Discoteca Lux Frágil, em Lisboa e que envolve além do bébé, claro está, o sem abrigo que o resgatou levado por um impulso que ele próprio não sabe explicar e pelo seu bom ouvido, a mãe do bébé que a PJ já deteve que é igualmente uma sem abrigo de 22 anos de idade e o senhor professor Marcelo que é, entre muitas outras coisas, o Presidente da República Portuguesa.

Mas, afinal, que significado devemos nós atribuir a esta 'boa samaritanice' do senhor presidente se não pode mudar o que está, ou seja:

Manuel, que encontrou um bebé é sem-abrigo, tem problemas de coluna e está à espera de ser tratado no Hospital S. José, o que só irá acontecer daqui a nove meses. Continuará sem abrigo, doente e a viver na rua.

O bébé, tragicamente resgatado com vida, com uma mãe que o queria morto e um pai ausente, ainda por identificar, ficará num "limbo" à espera que alguém o queira se alguém o quiser a sua mãe, com 22 anos, terá certamente, bem mais do que uma década para se regenerar se for devidamente tratada e acompanhada por especialistas durante o tempo de clausura.

Ao senhor presidente da República resta esperar que novos acontecimentos façam surgir o professor Marcelo dos afectos, dos abraços e das beijocas solidárias. Oportunidades para se mostrar, não faltarão; não se distraia; ajuda à campanha para um novo mandato liberal, afectuoso, solidário e sobretudo à veia populista!...

E É ISTO, CHUVA, CHUVA, CHUVA

E É ISTO, CHUVA, CHUVA, CHUVA

A DEPRESSIVA "AMÉLIE" a alagar-nos sem conta nem medida. Uma chorona! Andamos por aí à rasca por causa da seca severa, por causa dos espanhóis que nos fecham as torneiras, por causa, por causa, por causa... mas, se há alguém que na sua fé manda rezar uma missa "catrapumba", tomem lá com uma depressão.
Ora isto não é assim!
Para que quero eu chuva no corredor?
Para que preciso de umas pingas na cozinha em cima do microondas? Eu não pedi nada para ter água no porta bagagens do carro!

Pelo sim, pelo não, comecei a acasalar umas moscas, duas abelhas (das não asiáticas, claro), duas formigas (dá imenso trabalho conseguir separá-las do carreiro), aranhiços, melgas, enfim tudo "bicheza" que caseira, pois com este dilúvio ainda alguém se lembra de mandar construir arca;
e depois é uma enorme trabalheira ter girafas, hipopótamos, crocodilos, elefantes.... o outro que o faça!

AH! É verdade. Adoptei um LEÃO. pronto! Está feito. O bicho veio para aí miar-me à porta, muito tristonho,
Não tive coragem de o mandar embora.
E também UMA MINHOCA mas apenas uma porque como a bicha é hermafrodita, ela que se reproduza....
E os ácaros. Não estou preocupado! Levo o colchão. Pronto.
A "bicha solitária" não sei se encontrarei quem queira cedê-la.

SÓ NÃO GRITO CHEGA porque pode aparecer o Ventura e mal por mal, prefiro a chuva...

FESTA OMNIUM SANCTORUM

DIA DE TODOS OS SANTOS.

(E, portanto, também o meu...)

O Dia de Todos os Santos é comemorado anualmente no dia primeiro de Novembro em honra todos os santos conhecidos e desconhecidos, mártires e cristãos heroicos.

Foi o Papa Gregório III que no século VIII dedicou uma capela a quem tivesse vivido como o Evangelho determina, devendo ser dito "santo" e determinou que anualmente fosse celebrada a 1 de Novembro, para lhe prestar homenagem.

Por isso na cultura judaico-cristã e na tradição religiosa para homenagear os mortos em cada família e não só, se enfeitam as campas com ramos e velas e se realizam missas seguidas, em alguns locais, de uma procissão até ao cemitério

Celebra-se (por antecipação) o Dia dos Fiéis Defuntos, ainda marcado em muitas terras para o dia seguinte.

O dia 1 de Novembro também é conhecido como o Dia de Pão por Deus, uma data muito aguardada pelas crianças, que saem às ruas com um saquinho a fim de recolher ofertas, como castanhas, nozes, figos e doces.

O Dia de Todos os Santos é um feriado nacional.

Este dia deixou de ser um feriado, de acordo com a Santa Sé, no tempo do governo de Passos Coelho mas foi retomado em 2016 com o actual