A frase está em todos os livros de História Pátria deve-se a D. Luísa de Gusmão, esposa de D. João de Bragança que na véspera do dia da independência tinha armado cavaleiros os seus filhos e perante os demais fidalgos que se reuniram com os duques de Bragança na residência de D. Antão Vaz de Almada que perante a hesitação do o Duque de Bragança, em dar a ordem para a revolta, decidiu ser ela a encabeçar essa ordem.
Corajosas palavras de Luísa María Francisca de Guzmán y Sandoval que ficará para a História D. LUÍSA DE GUSMÃO, espanhola por nascimento, casada com D. JOÃO, Duque de Bragança, o IV e o primeiro da dinastia de Bragança a quem foi dado o cognome de 'O Restaurador' depois de proclamado Rei de Portugal. naquela tarde do primeiro dia de Dezembro do Ano da Graça de MDCXL.
A esta hora, passados que são 382 anos, Os Conjurados, assim designados pela jura solidária de vitória ou morte, tinham invadido o Paço, aproveitando a ausência da Duquesa de Mântua, regente nomeada pelo rei Filipe III de Portugal, IV de Espanha, dominaram a Guarda Espanhola e depois de uma série de buscas por corredores e salões do palácio acabaram por descobrir Miguel de Vasconcelos, secretário da Duquesa e traidor odiado pelo povo, escondido num armário do aposento e depois de breve luta, um tiro de mosquete no peito derrubou-o e já agonizante foi defenestrado para a praça para o meio do povo que se juntara em agitação.
Estava consumado o golpe que nos arrastaria para mais 28 anos de guerra com Espanha que acabou com vitória portuguesa selada no Tratado de Paz de 1668 assinado em Lisboa e mediado por Carlos II de Inglaterra, entre Carlos II de Espanha e João VI de Portugal, que ficou conhecido por Tratado de Paz Perpétua.