Passam hoje setenta anos sobre a dat das celebrações da rendição da Alemanha nazi e da vitória dos aliados na Europa.
Em Londres, mais de um milhão de pessoas festejaram o fim da guerra. Em frente aos portões do Palácio de Buckingham juntou-se uma multidão, tendo surgido à varanda do palácio, o Rei Jorge VI e a Raínha acompanhados pelo primeiro-ministro, Winston Churchill enquanto as Princesas Isabel (futura Rainha Isabel II) e irmã Margarida foram autorizadas a juntar-se à festa, anónimas entre o povo de Londres.
Nos Estados Unidos, o Presidente Truman, comemorou os 61 anos nesse dia, tendo dedicado a vitória ao seu antecessor, Franklin Roosevelt,que morrera um mês antes.
Os Aliados haviam acordado que só no dia seguinte, 9 de Maio de 1945, se celebraria a rendição alemã e o regresso da paz, mas os jornalistas lançaram a notícia mais cedo do que era suposto e, a partir desse momento, já não seria possível travar a justificada alegria e euforia das populações e dos soldados.
Só a União Soiétiva manteve a data combinada, e aquela que ficaria conhecida como a Grande Guerra Patriótica na Rússia e noutras zonas da antiga URSS, é celebrada no dia 9 de Maio.
Só a União Soiétiva manteve a data combinada, e aquela que ficaria conhecida como a Grande Guerra Patriótica na Rússia e noutras zonas da antiga URSS, é celebrada no dia 9 de Maio.
A guerra, fora da Europa, duraria ainda mais três meses.
A 7 e 9 de Agosto, sobre Hiroshima e Nagasaqui, as duas cidades mártires, arrasadas pelas duas bombas atómicas lançadas de bordo de bombardeiros americanos, o Japão rendeu-se e, então, a Segunda Grande Guerra chegou ao fim.
Seis anos e sessenta milhões de mortos e mais do dobro de feridos, estropiados, centenas de cidades em ruínas e campos transformados em desertos improdutivos.