O CARPINTEIRO GEPPETTO desejou, ao ver uma estrela cadente, que o boneco que acabara de criar se tornasse no menino 'de carne e osso', desejo esse que lhe foi concedido por um 'plim' de uma Fada Azul que por sua vez noutro 'plim' pôs um GRILO FALANTE como consciência ética e moral do menino.
POR CÁ, o GRILO FALANTE não se chama Jimmy como o da história de encantar mas sim, Luís Marques Mendes que anda a servir de consciência ética e moral a um menino que também não se chama Pinóquio mas Pedro Passos Coelho.
Mas a história é, na mesma, de encantar
AGORA, O 'NOSSO' PINÓQUIO, ao que parece também com problemas de comunicação, com a 'cara de pau' que tem quis tirar partido dos pretensos 'suicídios' de Pedrogão para atacar o governo e o grilo, não estava lá para lhe dar no toutiço.
Porque para além de ninguém se ter suicidado, seria bom não mexer em assuntos tão delicados, quando houve portugueses (e não foram assim tão poucos) que foram 'suicidados' com a responsabilidade do seu governo.
EM COMPENSAÇÃO, O QUE DIZ O GRILO? Que a ministra se deve demitir! Então porquê? Porque assinou o contrato com o siresp? Porque instituiu a Protecção Civil? Porque promulgou a lei sobre a liberalização do plantio do eucalipto? Porque acabou com o corpo dos guardas florestais? Porque deixou que o interior do país fosse desertificado? Porque meteu na gaveta o plano de ordenamento do território? Porque, declarou que o mais importante era o ataque ao incêndio e não os conflitos, que depois haveria tempo para os inquéritos e, caso houvesse razão, para as demissões? Porque deixou que o coração lhe saltasse em lágrimas, pelos olhos, no auge da tragédia?
PARECE-ME IMPORTANTE que haja um GRILO FALANTE em todas as cabeças e principalmente em algumas que depois de 'incendiarem' o país e o deixarem sob escombros ainda se permitem palpitar e tentarem tirar dividendos políticos da tragédia e do sofrimento alheio.
O QUE DETERMINADOS GRILOS têm a fazer, é saltarem dos poleiros nasais que lhes sustentam a verve, pedirem a demissão e saírem fininho pela direita baixa de um palco cuja plateia que já não lhes aguenta tanta representação.