sexta-feira, 2 de setembro de 2011

as primeiras páginas




No jornal i, a noticia tem a ver com a banca. Está-se a prever que desta é que vai. Mais uma 'TROIKA' entre o BCP, o BES e o BPI. Que maravilha. Ao menos deixa de haver cartel e passa a haver monopólio à espera do sr Mira Amaral os comprar a todos por mais uns 40 milhões!

Finalmente, no jn, para além da foto do ministro dos cortes, aliás até agora, ministro dos aumentos, também vem a notícia espectacular. O PPC já anda a arranjar compradores para a EDP, na Alemanha. Parece que a E.ON Sturm und Gaz, uma empresa alemã que (adivinhem) tem participação do estado alemão, tipo 'golden share'...
Assim há-de ir o país...pró buraco!

os cortes que nos vão tornar gregos

São 1521,9 milhões de euros, o equivalente a 0,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), num total de 1,3 por cento que o Governo terá de poupar no próximo ano, de acordo com o compromisso internacional assumido com a troika.

As estimativas de contracção da despesa mais pormenorizadas que agora vão ser divulgadas pelo Executivo são o resultado daquilo que, em cada ministério, está a ser feito para preparar a próxima proposta de Orçamento do Estado.

Em conselho de ministros foram estabelecidos limites de despesa para cada uma das pastas e cada um dos responsáveis começou a realizar estimativas de poupança mais concretas para as medidas a tomar. A maior parte das medidas já estava prevista no acordo com a troika e algumas constavam mesmo do PEC IV do anterior Governo, ficando a agora a conhecer-se, com mais detalhe, quais as poupanças que o actual executivo espera obter.

No Ministério das Finanças, nesta fase, quando falta um mês e meio para a data-limite de apresentação do orçamento, estão a ser analisadas e discutidas as diversas propostas e projecções vindas dos ministérios. A ideia é que as medidas que estão previstas possam, da forma como forem colocadas em prática, permitir as poupanças que são projectadas e que são necessárias para cumprir o valor global do défice.

O impacto na saúde

O Ministério da Saúde é aquele em que a austeridade será mais sentida: mais de metade da contracção dos valores já definidos, 810 milhões de euros, incide sobre este sector e representa quase 10 por cento do orçamento da saúde, que ronda os 8,5 mil milhões de euros. O PÚBLICO sabe, no entanto, que no final de 2013 este sector deverá ter atingido uma redução de despesa na ordem de 1,6 mil milhões de euros.

Para 2012, os maiores cortes previstos são a racionalização de recursos e controlo da despesa da saúde (309,3 milhões de euros), que incluiu a centralização das compras e serviços partilhados, a implementação de um plano de redução de custos nos hospitais, a revisão da tabela de preços a pagar ao sector convencionado, a revisão da tabela de preços do Serviço Nacional de Saúde ou a rentabilização da capacidade hospitalar.

As poupanças previstas na educação atingem os 506,7 milhões de euros para o próximo ano e passam, desde logo, pela não transferência de 114 milhões de euros para o ensino superior, que será obrigado a "maior disciplina de utilização de fundos públicos e a um plano de substituição de fontes de financiamento".

Na segurança social, o ministro Pedro Mota Soares está a apontar para uma redução de cerca de 200 milhões de euros. Aperto na fiscalização das prestações sociais, alterações às regras do subsídio de desemprego e redução dos cargos dirigentes estão entre as medidas adoptadas, algumas agora, outras pelo anterior Governo. Também é contabilizada a aplicação de uma contribuição especial sobre as pensões acima de 1500 euros que, nas contas do Ministério da Segurança Social, apenas contribuirá com 88 milhões de euros para o corte no défice. O maior impacto será sentido no Ministério das Finanças, que tutela a Caixa Geral de Aposentações.


começa hoje e acaba domingo



O País que resiste e luta
Muito procurados pelos visitantes da Festa, os espaços das organizações regionais do Partido têm o que de melhor se faz em Portugal ao nível da gastronomia e da cultura – e, claro, das lutas travadas pelos trabalhadores e pelo povo contra a «austeridade» imposta pelas troikas nacional e estrangeira ao serviço dos interesses do grande capital. 
Este ano, Lisboa traz como temas centrais o 90.º aniversário do PCP e as lutas dos trabalhadores e das populações em defesa dos seus direitos e aspirações, não esquecendo a importância da corrente artística representada pelo neo-realismo nos 100 do nascimento de Alves Redol e Manuel da Fonseca. 
A 8.ª Assembleia da Organização Regional de Setúbal do PCP, realizada em Abril, estará em primeiro plano no espaço desta organização, pelo representou de envolvimento do colectivo partidário, de discussão e reforço do próprio Partido. Para além desta questão, estará presente na decoração do espaço as questões da produção nacional. O PCP defende uma estratégia integrada para a melhoria da qualidade de vida na região, consubstanciada num plano de desenvolvimento económico, social e cultural, que dê prioridade à actividade produtiva, nomeadamente a indústria e a produção nacional de base regional.
Os 90 anos de intervenção do PCP no distrito do Porto dão o mote para o conteúdo político deste espaço, onde uma exposição destacará precisamente os momentos altos destas nove décadas de luta que, neste momento, é importante recordar sempre com os olhos postos no futuro. 
O espaço do Alentejo, que reúne as organizações de Beja, Évora, Portalegre e Litoral Alentejano, será dedicado ao aniversário do Partido e à afirmação da necessidade da produção nacional, nomeadamente naquela região, outrora o «celeiro» do País. Os 35 anos das primeiras eleições autárquicas também serão evocados.
Este ano, o espaço de Braga evocará a luta dos comunistas contra as injustiças e a exploração e por uma vida melhor, que se trava também no Baixo Minho. Aí será reafirmada a exigência de um plano de emergência para o distrito. 

Em Santarém, a exposição dará destaque às lutas sociais do distrito com particular atenção para o desenvolvimento da luta de massas em torno da defesa dos serviços públicos, contra a implementação de portagens na A23 e pela defesa do emprego.

O espaço do Algarve será dedicado à exigência de um novo rumo para a região, sendo a exposição subordinada ao Partido, a situação económica e social e as lutas na região.
Norte, Sul e Ilhas
As lutas dos trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo contra os despedimentos e pela viabilização da empresa será o tema da exposição do espaço de Viana do Castelo. 

Aveiro destaca não só a luta dos trabalhadores mas também, a propósito dos 90 anos do PCP o percurso de destacados dirigentes e militantes comunistas que tiveram ligação ao distrito.
Bragança terá duas exposições, uma sobre a actividade e propostas do Partido na região e outra, de índole cultural, que tem como lema A palavra, o Escritor e o Território. 

Vila Real e Viseu não deixarão de destacar a desertificação e as lutas dos agricultores. 

Madeira e Açores somarão à denúncia da situação política e à valorização da luta do PCP nas eleições regionais. 

(in programa das Festas do Avante 2011)

sábado, 27 de agosto de 2011

5 minutos de Jazz, 45 anos depois

Depois de passar por várias estações nacionais, emite desde 1993 até aos dias de hoje na RDP - Antena1, onde pode ser ouvido de Segunda a Sexta, às 18.50, 22.50, 1.50.

Um, dois, três, quatro, cinco minutos de jazz é a entrada facilmente reconhecida de um dos mais antigos programas da rádio portuguesa cuja primeira emissão, em 1966, tinha 'ao volante' um José Duarte então com apenas 28 anos.
Para assinalar a efeméride, o jornal 'Público' acaba de editar três CD que reúnem uma selecção dos temas escolhidos por José Duarte que ilustram o que de melhor tem passado no programa. Nina Simone, Duke Ellington, Billie Holliday, Thelonious Monk, entre outros.
Vale a pena tê-los!