domingo, 4 de setembro de 2011

naquela noite

Hoje, o quarto parece-me estranho e vazio,
e este frio...
na cama, não me deixa dormir.
Fui para a janela inventar-te na noite.
Desenhar na lua o branco do teu sorriso,
olhar nas estrelas o brilho dos teus olhos, 
descobrir naquela nuvem o macio dos teus cabelos,
imaginar no sereno do céu as margens do teu corpo.
E assim fiquei, não sei por quanto tempo,
a imaginar-te como se estivesses comigo.
E fui deitar-me cheio e quente,
num sonho ardente,
contigo.