A 17 de Novembro de 1717 por ordem de D. João V é lançada a primeira pedra do convento de Mafra em resultado de uma promessa feita pelo rei caso a raínha D. Ana de Austria lhe desse descendência. O nascimento da princesa D. Maria Bárbara determinou o cumprimento da promessa.
A obra começou com um modesto projecto para abrigar 109 frades franciscanos, mas com o ouro do Brasil a entrar nos cofres régios; D. João V e o seu arquitecto, Johann Friedrich Ludwig iniciaram planos bem mais ambiciosos.
O projecto aglutinou um palácio real, umas das mais belas bibliotecas da Europa e uma basílica imponente que foi consagrada no 41.º aniversário do rei, com festividades de oito dias.
Dois carrilhões foram mandados fabricar em Antuérpia e em Liège por D. João V, com um total de 98 sinos em bronze pesando mais de 200 toneladas e constituindo dos maiores carrilhões históricos do mundo.
Abrange áreas de estudo tão diversa como a medicina, farmácia, história, geografia e viagens, filosofia e teologia, direito canónico e civil, matemática, história natural e literatura.
Situada ao fundo do segundo piso é a estrela do palácio, rivalizando em grandiosidade com a Biblioteca da Abadia de Melk, na Áustria. Construída por Manuel Caetano de Sousa, tem 88 m de comprimento, 9.5 de largura e 13 de altura e é também conhecida por acolher morcegos, que ajudam a preservar as obras, saindo de noite de caixas que estão por baixo das estantes e, numa noite, cada morcego alimenta-se de cerca de 500 insetos, o equivalente à metade do seu peso
Classificado como Monumento Nacional em 1910 e uma das Sete Maravilhas de Portugal a 7 de Julho de 2007.