quarta-feira, 7 de setembro de 2016

UM GRITO 'NO' IPIRANGA

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HOJE O BRASIL COMEMORA O DIA DA PÁTRIA, nascimento da nação, há 194 anos D. Pedro de Alcântara e Bragança, filho de D. João VI e príncipe regente do Brasil, é instado para regressar ao Reino após as Cortes Liberais do Porto de 1820 terem decidido reconduzir o Brasil ao antigo estatuto de colónia.

Diz quem sabe (ou as más línguas?) que o príncipe juntamente com outros jovens da nobreza era um apaixonado pelas 'belezas naturais', contrariado e revoltado, decidiu-se por não cumprir a ordem, nem que para isso tivesse de declarar a independência.


APOIADO PELOS AMIGOS PRÓXIMOS e outras forças sociais, a 7 de Setembro de 1822, á frente de um grupo de soldados e cavaleiros e outras figuras civis e socialmente proeminentes e populares, proferiu nas margens do riacho Ipiranga em São Paulo aquele que ficou para a História como 'Grito do Ipiranga' e deve ter gritado tão alto o que lhe ia na alma que o Brasil se separou do Reino de Portugal e um mês depois já o príncipe regente Pedro era proclamado imperador D. Pedro I, do Imperio do Brasil.
A GUERRA DA INDEPENDÊNCIA durou apenas 3 anos e terminou com a derrota das tropas que permaneceram fiéis ao Reino que isoladas e sem qualquer apoio, dada a distância a que estavam de Portugal, se foram rendendo e integrando os independentistas que constituíram o embrião do futuro exército brasileiro.
DEPOIS,A HISTÓRIA CONTARÁ que as coisas não mudaram assim tanto relativamente aos tempos coloniais. 
D. Pedro I do Brasil 'O Libertador' acabou por regressar, ao fim de 4 anos, a Portugal para um breve reinado como D. Pedro IV, 'O Rei Soldado' entre Março e Maio de 1826. 
Em 1833 abdica, no Brasil, a favor de outro Pedro, seu filho do casamento com Leopoldina de Áustria.