A avaliar pelo que tenho ultimamente "ouvisto" frequentemente com a frequente frequência dos frequentes noticiários das televisões quando começam a ter, para além da imagem e do som, um cheiro a esturro, a SIC depois de enfeitar a reportagem da equipa da Conceição Lino com a fragância pedagógica do perigo dos excessos de velocidade, levado ao ponto de explicar a diferença que existe entre as capacidades de travagem de um Ferrari (porquê um Ferrari?) e Renault Clio da frota SIC reportagem vendida como "caderno extra" que se compra agrafado ao jornal traz a público "a velocidade à ministro"!
terça-feira, 2 de novembro de 2021
UMA VELOCIDADE À MINISTRO
sexta-feira, 27 de agosto de 2021
PENSO LOGO ESCREVO
Li já não sei onde, que amadurecemos mais com o passar dos (d)anos.
quarta-feira, 18 de agosto de 2021
QUANDO O PASSADO SALTA DUMA GAVETA
Na praia a segurar os calções por baixo (não faço ideia porque não os segurava por cima) panamá na cabeça quando suportava panamá (hoje, se experimento algum, fujo aterrorizado mesmo sem me ver ao espelho); sentado ao lado do Paulinho que não faço ideia quem seja mas pode ser que o Paulinho tenha uma igual a esta e saiba quem eu sou (se a minha fosse viva certamente saberia foi quem identificou a foto); a passear com o meu pai num fim de tarde e talvez, a inspiradora para a decisão da viagem para a Ilha. Eu na jardinagem (coisas do meu subconsciente).
segunda-feira, 2 de agosto de 2021
PARVOEIRAS E MAIS QUALQUER COISA
sábado, 24 de julho de 2021
A FÉ DOS HOMENS
Há
algo de estranho neste éter pejado de deuses, desde que o homem
é homem.
Huitzilopochtli,
Tezcatlipoca e Xipe-Totec, a trindade Azteca adorada por supostamente proteger
a vida dos seus súbditos está zangada?
Osíris,
Ísis e Hórus, há mais de três milénios presentes, viraram-nos as costas?
O deus babilónico Marduk ou os fenícios Baal e Melcart que geriam a vida e a morte nas duas grandes cidades de Sído e Tiro ou será o assírio Assur que resolverou regressar para punir os povos.
Ou
talvez o gigante taoista Panghu, de onde saímos, parasitas de um
corpo há mais de cinco mil anos, que se cansou de ser hospedeiro de vermes peçonhentos, como nós?
Ou foram Tzansmi e Tzanagui os deuses nipónicos da criação que expulsaram
Amaterasu, deus da claridade e da razão, condenando o mundo às trevas?
Será
Tuatha Dé Danann, a deusa Celta tão alegre que só quer dançar
"sapateado" no grupo dos seus dançarinos se desencantou e nos corre à biqueirada?
Talvez a tríade galesa, Trioedd, Ynys e Prydein, de fama tão imaculada na protecção das
verdejantes ilhas que se cansou.
Estava a esquecer-me dos nórdicos perante os seus poderosos Thor (deus do
trovão), Odin (deus da guerra) e Hel (deusa dos gelos), Njord (protector dos
viajantes e navegadores) ou a deusa de Niflheim, a figura de feições
sombrias viva da cintura para cima e morta da cintura para baixo que guarda a
terra dos mortos. Serão estes responsáveis pelo caos?
Uma guerra qualquer no Olimpo de que nós insignificantes mortais só percebemos pelos sinais de certa violência doméstica que se ouve cá em baixo. Zeus (o grande senhor do Universo), Poseidon (dos mares e das águas), Ares (filho de Zeus e deus da guerra), Apolo (deus do Sol e da beleza) ou Hermes (o mensageiro) que não se entendem?
Ou serão Júpiter e Marte, numa inevitável discussão que Minerva (deusa da inteligência e sabedoria) e Juno (rainha do céu, esposa de Júpiter) não conseguem aplacar?
Ou
será que Brahma o deus criador do cosmos e todos os seres vivos, primeiro da
Trindade Hindu está de candeias às avessas com os seus dois pares na
trindade, Vishnu o deus da preservação e Shiva, o oposto deus da morte e da
destruição e Shiva está a ganhar?
Talvez esteja a misturar demasiado as coisas porque de há dois mil anos a esta parte a alguém se lembrou que afinal muitos deuses geram confusão e seria preferível dar lugar a um único Deus, Senhor dos Céus e da Terra; já havia um, Jeová deus hebreu que ganhara fana de vingativo e castigador, pois então havia que mudar e foi um achado dar-lhe uma face de pai protector, benevolente e redentor, o que parece ter surtido efeito, pois ganhou rapidamente adeptos e tanto que cerca de quinhentos e setenta anos depois, descobrisse Alá, que para árabes e muitos outros povos orientais e africanos foi sendo uma espécie de "irmão" oriental do Deus dos ocidentes.
E aqui chegados,
defrontamo-nos com uma realidade "nascida" no mesmo
sítio e com tanta coisa parecida que haverá quem julgue que tudo poderia ficar
mais harmonioso.
Pura ilusão!
Mas,
afinal, no meio de todas estas guerras um pouco por todo o lado, pelo meio de
todos os desastres climáticos e catástrofes que aniquilam os mais fracos entre
nós, ao empurrão de pandemias, epidemias, pestes e outras calamidades que matam
milhões e milhões todos os anos, por entre muitas e muitas outras coisas que
acontecem entre nós, cada vez com mais frequência e com mais violência.
Pobres
terráqueos abandonados à (pouca) sorte de seres simplesmente mortais, apenas
"topos de gama" de uma cadeia com muitos milhares de milhões de anos
de espécies de onde viemos e agora nos julgamos arrogantemente mais evoluídos,
mais inteligentes, mais poderosos, e mais tão tudo que somos capazes de
destruir os outros todos que nos acompanham e "at the end" de nos
destruirmos a nós próprios.
O
que é manifestamente frustrante!
sábado, 17 de julho de 2021
COMPREENDER É A EVOLUÇÃO DA FÉ DOS HOMENS
Porque razão o homem imagina deuses imateriais se depois sente necessidade de lhes dar uma forma humana? Será que a imaterialidade é insuficiente perante o materialismo do homem?
Quem são os nossos deuses?
como Steinbeck em "A Um Deus Desconhecido"? ou Sartre no seu "Freud, Além da Alma" ou talvez o matemático Russell em "Porque não sou cristão" ou "O Despertar dos Mágicos" de Louis Pawells e Jacques Berger (o primeiro livro que li por volta dos meus 15 anos ) despertou interrogações e questões cuja resposta nunca encontrei no lado da fé.
Cito estes que têm influência naquilo que penso há muitos anos.
Não me fazendo depender da existência de deuses (falo no plural por não conseguir definir um) não é importante se existam desta ou doutra maneira ou nem sequer existam mas julgo que a ciência e a religião sempre foram contraditórias e paradoxalmente, complementares. mas para assim pensar, terei sempre que juntar "religiões" a "filosofias de vida" que precisam da ciência para serem "compreendidas".
A MALDIÇÃO DOS SUBMARINOS ALEMÃES
Quando foram vendidos submarinos alemães a Portugal, à Grécia e à Coreia do Sul, as evidências de corrupção incomodaram a agenda política de cada país e, nos casos mais afortunados, chegaram à barra dos tribunais. Entre nós foi decidido arquivar o caso, bastou que na Alemanha houvesse quem fosse condenado por corromper autoridades portuguesas, era escusado incomodar os outros beneficiários do esquema. Agora, a maldição dos submarinos alemães volta a assombrar a Europa, com a venda de seis unidades de Tipo 214 à Turquia. O negócio já tinha sido assinado há uma dúzia de anos, mas o primeiro submarino chega brevemente e o governo da Grécia reagiu violentamente, pedindo um embargo de venda de armas ao seu rival estratégico, o que foi liminarmente recusado. O contrato vale cerca de um quinto do total das exportações de armas alemães numa década, é uma razão forte. E, como a Grécia compra aviões franceses e duplica este ano os gastos militares (mas ainda assim são metade dos da Turquia), o negócio é bom para muitas potências.
sexta-feira, 2 de abril de 2021
HISTÓRIA DAS HISTÓRIAS DA PÁSCOA
Para a fixação da data e da lei canónica que definiria a celebração da Páscoa foi necessário esperar pelo ano 325 DC e pelo Concílio de Niceia, onde bispos cristãos das várias dioceses, comunhões e tendências se reuniram na cidade com o mesmo nome (atualmente Isnik) na Turquia, sob a presidência pelo Imperador Romano do Oriente, Constantino I que se encarregou de toda a organização e protecção.
Como representação de toda a cristandade, acolheu bispos das dioceses, várias comunhões e tendências tendo sido Ósio, bispo de Córdoba encarregue da promulgação das deliberações que deliberaram, também, sobre a necessidade de ficar resolvida a questão cristológica da natureza divina de Jesus de Nazaré e da sua relação com Deus Pai que, tem como se sabe, uma especial relevância durante o período pascal.
Dito isto, vamos perceber o como e porquê desta quadra, das mais importantes festividades da Igreja Católica, ter sido datada e adaptada em relação a tantas outras manifestações com raízes, fundamentalmente pagãs.
A palavra “páscoa” no português deriva dos respectivos termos das três línguas: “Pessach”, no hebraico, “Pascha”, no latim, e “Paskha”, no grego.
A Páscoa judaica ou “Pessach” que significa “passagem” no hebraico, tem um significado totalmente diferente da páscoa cristã, pois comemora o fim da escravidão do povo hebreu, no Egipto e é sempre celebrada próximo ao período em que se inicia o equinócio e deve ser conforme o determinado no salmo Exodus 12 que inclui a ordem expressa de Jeová a Moisés e menciona a passagem do Anjo da Morte, pelo Egipto, durante a oitava praga também responsável pela dizimação de todos os primogénitos egípcios, incluindo o filho do Faraó Ramsés III.
A Páscoa cristã, apesar da "colagem" no tempo (é celebrada sempre ma primeira sexta feira de lua cheia, seguinte ao equinócio da primavera no hemisfério norte) e na terminologia da comemoração judaica, o sentido é diferente, pois refere a crucificação, morte e ressurreição de Cristo, tornado um dos pilares da fé cristã, enviado por Deus com a missão de se oferecer em sacrifício para salvar a humanidade dos pecados. Após ter sido crucificado e morto, ressuscitou após três dias.
Todos esses eventos teriam supostamente ocorrido durante a realização da Páscoa Judaica, comemorada durante uma semana, criando-se assim um conveniente paralelismo entre estas duas comemorações.
A Páscoa cristã encerra o período da Quaresma, que é marcado por jejuns e no qual muitos fazem promessas e a tal última semana conhecida como Semana Santa inicia-se com o Domingo de Ramos, que é supostamente a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém e nos dias finais, a última ceia, que aconteceu na Quinta-feira Santa; a crucificação e morte de Cristo acontece na Sexta-feira Santa, e a ressurreição de Cristo aconteceu no Domingo de Páscoa.
Além da tradição judaico-cristã, a Páscoa agregou elementos de culturas pagãs, sobretudo, a partir da cristianização de povos germânicos europeus. No caso da Páscoa, historiadores estabelecem a conexão com o culto a uma deusa germânica chamada Eostern (ou Ostara), uma vez que em alemão e inglês, Páscoa diz-se Ostern (semelhante a Ostara) e em inglês, o termo é Easter (semelhante a Eostern). Durante o equinócio da primavera, ou seja, próximo da época em que os cristãos comemoravam a Páscoa, os povos germânicos realizavam festividades em homenagem à deusa Eostern, o que criou um paralelo entre as comemorações nessas localidades do hemisfério norte.
Outros símbolos da Páscoa – o coelho e os ovos – são atribuídos a influências pagãs. Acredita-se que coelhos e ovos eram tradicionais símbolos que representavam a fertilidade para diferentes povos e, à medida que foram sendo cristianizados, esses símbolos foram sendo agregados à comemoração cristã.
terça-feira, 9 de março de 2021
ACABOU JOÃO! VOU-ME EMBORA.
Ouviu a porta bater, permaneceu imóvel, sentado à mesa, um silêncio de olhar parado na parede do fundo, a mão esquerda a segurar um pedaço de papel da despedida, a outra a arrepanhar a toalha amarela com barras azuis. Acabaria com raízes naquele lugar, tronco seco, pés de raízes, num inverno permanente.
domingo, 21 de fevereiro de 2021
PRAGAS, PANDEMIAS E EPIDEMIAS DE TODOS OS TEMPOS
Peste de Atenas - 430 A.C. (ou Praga de Atenas) terá vitimado dois terços da população daquela cidade estado grega e terá sido uma epidemia de Febre Tifoide, causada por uma 'salmonela'
Peste Antonina - 165-180 (ou Peste Galeno) teve início no período em que o Império Romano estava no auge e o imperador era Marco Aurélio, pertencente à linhagem dos antoninos. A versão, mais comum, da etiologia tem relação com o abastecimento alimentício da região em que o Egipto era o principal fornecedor de sementes do Império Romano. O consenso médico indica que se tratava, na verdade, de uma epidemia de varíola hemorrágica cujos sintomas eram sede excessiva, repulsa por qualquer tipo de alimento, cansaço, delírios e edemas pulmonares.
Praga de Justiniano - 541-544 Justiniano I era o imperador bizantino. A praga foi transmitida por pulgas de ratos infetados pela bactéria Yersinia pestis (Peste Bubónica) teria origem no Egipto, passou pelo Médio Oriente Médio até chegar a Constantinopla, capital do Império Bizantino. A sintomatologia era de febres, pústulas e tumores na pele, delírios, bolhas negras do tamanho de grãos espalhadas pelo corpo e, na fase final, o vómito de sangue. A causa acabou atribuída a um castigo divino que terá causado cerca de cinco milhões de mortos!
Epidemia de Varíola Japonesa - 735-737 atingiu o Japão e matou 1/3 de toda a população japonesa; teve repercussões sociais, económicas e religiosas, significativas, em todo o país que se prolongaram pelos séculos seguintes. Mas a doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos desde o tempo de Ramsés II no Antigo Egipto, passando por rainha Mary II de Inglaterra e Luís XV da França que tiveram a temida “bexiga”, o vírus Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para pessoa, pelas vias respiratórias. Erupções na garganta, na boca e no rosto. A Varíola só acabou em todo o mundo em 1980, após campanhas de vacinação em massa que duraram 10 anos.
Pandemia da Peste Bubónica – 1333… 1800 A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que assolou a Europa no século XIV matando entre 75 e 130 milhões pessoas na Europa e Oriente. No total, a praga pode ter reduzido a população mundial de 450 milhões de pessoas para menos de 350 milhões. Causada pela bactéria Yersinia pestis e pode disseminar-se através de pulgas e roedores infetados. A sintomatologia passa por: febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga, dores musculares e adenopatias. Ricardo Jorge atingiu a consagração a nível nacional e internacional quando chegou à prova epidemiológica da peste bubónica que, em 1899, assolou a cidade do Porto!
Pandemia da Tuberculose - a doença não tem pátria. Acompanha o homem há muitos séculos, talvez até, desde a época em que ele passou à condição de bípede. Existem relatos de evidência em ossos humanos pré-históricos, encontrados na Alemanha e datados de 8 000 A.C. A doença prosseguiu espalhando-se mundo fora, da miséria e das guerras constantes que aumentavam os níveis da doença. Nos séculos XIV e XV, os médicos da região, que hoje corresponde à Itália, começaram a demonstrar a possibilidade de contágio da Tuberculose entre as pessoas. A partir dos séculos XVII e XVIII, a doença passou a ser melhor compreendida e recebeu, finalmente, o seu nome atual. A partir de 1940, começam a surgir os antibióticos e os quimioterápicos, que iriam trazer, finalmente, a cura. A Tuberculose acompanha a evolução do homem! Robert Koch anunciava a identificação do bacilo gerador da Tuberculose (24/03/1882)
Pandemia da Cólera - Séc. XIX-XX A primeira epidemia global de Cólera, em 1817, matou perto de 2 milhões de pessoas. Desde então, a bactéria Vibrio cholerae sofreu diversas mutações e causou novos ciclos epidémicos em todos os continentes. Portanto, ainda é considerada uma pandemia! Os sintomas são diarreia intensa, cólicas e enjoo. Apesar de existir vacina contra a doença, ela não é 100% eficaz. No Iémen, em 2019, mais de 40 mil pessoas morreram devido à enfermidade.
Poliomielite - (Poliovírus) identificado em 1908, por Karl Landsteiner e por volta de 1910, grande parte do mundo teve um aumento exponencial de casos e as epidemias tornaram-se comuns, principalmente, nas cidades, durante os meses de verão, deixando milhares de crianças e adultos paralíticos. Desenvolvida na década de 1950, a Vacina contra a Pólio reduziu drasticamente o número global de casos da doença, por ano. Foi o pior surto na história dos EUA. Dos 58 000 casos relatados naquele ano, 3.145 originaram a morte e 41.269 paralisia. Foram criados por essa altura os "centros respiratórios" - precursores das actuais Unidades de Terapia Intensiva. em Copenhaga 1977 - em todo o mundo calcula-se acima dos 10 milhões as pessoas atingidas pelo flagelo (em Portugal, comummente designada por "paralisia infantil" terá atingido cerca de 30.000 pessoas).
Febre Amarela é uma doença viral, transmitido pela picada de um mosquito fêmea infetado. O vírus é ARN do género Flavivírus. Os sintomas incluem febre, calafrios, perda de apetite, náuseas, cefaleias e dores musculares, principalmente, nas costas. Todavia, em certos casos, aparecem dores abdominais, lesões no fígado, que causam icterícia, e insuficiência renal. Os sintomas, geralmente, melhoram ao fim de cinco dias. Pessoas que residem ou viajam para zonas endémicas de febre amarela deverão ser vacinadas. A Febre Amarela é endémica em 47 países.
Pandemia da Gripe Russa - 1889 - Espalhou-se por Ásia, Europa, África e América. a primeira detalhadamente, documentada, tendo tido seu início em Maio de 1889, em Bukhara, no sul do antigo Império Russo (atual Uzbequistão). Alastrou pela Rússia em, apenas, duas semanas. Provocada pelo vírus H2N2, caracterizava-se, principalmente, por febre e pneumonia. Causou a morte de dois milhões e meio a três milhões de pessoas entre 1889 e 1893.
Pandemia da Gripe Espanhola - 1918/1919 - em 6 meses atingiu todos os continentes, deixando um saldo entre 50 a 80 milhões de mortos em todo o mundo espalhada, principalmente, por conta da movimentação de tropas no período da Primeira Guerra Mundial. Foi decretado o encerramento de escolas, igrejas, comércio e repartições públicas. Obrigatório o uso de máscaras faciais para reduzir o contágio e a população entrou em quarentena. Em Portugal morreram entre 50 a 70 mil pessoas!
Pandemia da Gripe Asiática - 1957 - O vírus da Gripe A, subtipo H2N2, que se originou na China continuou a ser transmitido até 1968, quando se transformou por mutação antigénica no vírus influenza A subtipo H3N2, a causa da pandemia de influenza de 1968, a Gripe de Hong Kong. Em Portugal morreram 1050 pessoas e no mundo inteiro cerca de quatro milhões.
Pandemia de Gripe de Hong Kong - 1968 - foi a terceira pandemia de Gripe no século XX (1968), com o aparecimento de uma mutação no vírus Influenza A, originando o vírus H3N2. Em todos os países, com exceção dos EUA, a doença foi benigna, não estando associada a grande número de mortes, em comparação com as duas epidemias anteriores. Em Portugal, no final de 1968 e no início de 1969, assinalou-se a primeira onda epidémica. A segunda iniciou-se em 1970!
Pandemia de Gripe Suína - 2009 - inicialmente, designado por vírus H1N1, é uma combinação dos vírus da influenza suína, aviária e humana. A infecção não é adquirida pela ingestão de carne de porco e, muito raramente, é adquirida pelo contacto com porcos infectados. Espalhou-se por 70 países e pelos 50 estados norteamericanos. A maior parte das mortes, inicialmente, ocorreu no México. Entrou em pós-pandemia em Agosto de 2010.
HIV - 1980 - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) é uma doença do sistema imunológico humano, causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) identificada em 1980 é transmitido, principalmente, através de relações sexuais, transfusões de sangue contaminado, agulhas hipodérmicas e de mãe para filho, durante a gravidez, o parto ou amamentação. Em Portugal, no ano de 2013, foram diagnosticados quase três casos por dia de infecção por VIH/Sida.
Ébola - 2014 - descoberto em 1976 no Zaire (atual República Democrática do Congo), perto do rio Ébola, o vírus da família dos Filoviridae é uma das causas de febres hemorrágicas epidémicas na África Ocidental e a maior já registada tendo causado 14.877 mortes e 39.936 doentes. O vírus chegou à Europa e à América do Norte. Apresenta elevadas taxas de mortalidade. O controlo da epidemia consiste, essencialmente, na profilaxia e respeitar medidas de higiene e boa nutrição!
Malária (Malária, Maleita, Paludismo) - 2003 - foi, desde a Antiguidade, um dos principais flagelos da humanidade. Atualmente, pelo menos 300 milhões de pessoas contraem Malária, anualmente, em todo o mundo. Destas, cerca de 1,5 a 2 milhões morrem. Quase 3 mil crianças morrem por dia de Malária na África! A doença mata, anualmente, duas vezes mais do que a SIDA e muito mais do que qualquer outra doença infeciosa. A Malária está presente em mais de 90 países! Já desapareceu da Europa e da América do Norte. A humanidade deve a dois inimigos que se aliaram há milénios: um protozoário e um mosquito.
Coronavírus - 2002 e 2012 - Antes que o novo Coronavírus SARS-CoV-2 causasse a atual pandemia de Covid-19, outros dois Coronavírus que circulavam em animais, passaram a infectar os humanos e espalharam-se rapidamente. As epidemias de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars-2002) e Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers-2012) comportaram-se de maneira diferente. A Sars, causada pelo vírus SARS-CoV, espalhou-se por 26 países, com 80.098 casos confirmados e 774 mortes. O número de casos confirmados de MERS-CoV gira em torno de 25 mil casos em 27 países.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021
AO CAIR DO PANO
SALAM' ALEIKUM
Salam'Aleikum, como sabemos, uma expressão árabe significa "a paz esteja entre vós", usa-se como saudação amistosa, acompanhado de um gesto de mãos juntas à frente do rosto e uma ligeira inclinação da cabeça. Depois de séculos de andar nas bocas não só dos árabes foi-se transformando tanto na escrita como na fonética e também quanto ao significado.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021
É A NOSSA VIDA
Aqui há tempos li, já não sei onde, que amadurecemos com o passar dos (D)anos; achei graça com aquele "dê" agasalhado nos parêntesis e estrategicamente colocado antes da palavra "anos".
sexta-feira, 22 de janeiro de 2021
DOI-ME A VIDA, DOUTOR.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2021
ESTADO DE EMERGÊNCIA PARA QUE TE QUERO (PARTE II)
estudo da "coisa", só o senhor primeiro ministro parece esperar obter resultados em duas semanas (anunciadas para já) quando pelo menos seis a oito semanas é o período mínimo para recuar para os 3.000 "feridos" diários do início da crise "natalícia".