Faz 100 anos que chegou às bancas, o último número da revista Alma Nacional, fundada por António josé de Almeida (1866-1929), médico e político republicano, com o assumido propósito de fomentar a revolução e precipitar a queda do regime monárquico.
Foi o último número porque o seguinte, a ter existido, teria saído a 6 de Outubro, precisamente uma semana depois; ora a implantação da República, na véspera, retirou à revista o seu principal objecto e o seu primeiro fundador e mais destacada figura, António josé de Almeida passou a fazer parte do I Governo Republicano (Provisório) como Ministro do Interior e mais tarde a Presidente da República.
A edição em fac-simile desse 34º e último número é, entretanto, hoje posta à venda.
Trata-se de um documento importante para que se possa compreender os últimos dias da monarquia e o esforço de propaganda republicana mas, também, o que representava na altura o grupo de moderados do movimento, onde militava ó seu fundador e que rapidamente se viria a incompatibilizar com a ala mais radical de Afonso Costa.
A revista teve como entusiastas colaboradores, figuras de proa das artes, da cultura e da escrita como Tomás da Fonseca, livre pensador que nos seus artigos lançou os principais ataques à Igreja e aos Jesuítas e ainda Guerra Junqueiro, Aquilino Ribeiro, Basílio Teles, Raul Proença e Teófilo Braga, para apenas citar os mais proeminentes.
A edição em fac-simile desse 34º e último número é, entretanto, hoje posta à venda.
Trata-se de um documento importante para que se possa compreender os últimos dias da monarquia e o esforço de propaganda republicana mas, também, o que representava na altura o grupo de moderados do movimento, onde militava ó seu fundador e que rapidamente se viria a incompatibilizar com a ala mais radical de Afonso Costa.
A revista teve como entusiastas colaboradores, figuras de proa das artes, da cultura e da escrita como Tomás da Fonseca, livre pensador que nos seus artigos lançou os principais ataques à Igreja e aos Jesuítas e ainda Guerra Junqueiro, Aquilino Ribeiro, Basílio Teles, Raul Proença e Teófilo Braga, para apenas citar os mais proeminentes.