A primeira colónia africana, a ter a independência reconhecida a 10 de Setembro de 1974, passam 36 anos. Actualmente faz parte da ONU, da CPLP, dos PALOP e da UA.
Em 1956, Amilcar Cabral liderou fundação do PAIGC - Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde -, que, no início da da década de 60, iniciou a luta armada contra o regime colonial. Cabral foi assassinado em 1973, em Conacri, num atentado que o PAIGC atribuiu aos serviços secretos portugueses mas que, na verdade, fora perpetrado por um grupo de guineenses do próprio partido, que acusavam Cabral de estar dominado pela elite de origem cabo-verdiana. Apesar da morte do líder, a luta pela independência prosseguiu, e o PAIGC declarou unilateralmente a independência da Guiné-Bissau em 24 de Setembro de 1973. Nos meses que se seguiram o acto foi reconhecido por vários países, sobretudo africanos. Portugal só viria a reconhecer a independência da Guiné-Bissau em 10 de Setembro de 1974, após a Revolução de Abril. Os portugueses começaram então a abandonar a capital, Bissau e o restante quarto de território ainda em seu poder na altura.