quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

"Melhor ser Rainha por um dia que duquesa toda a vida"

 




A frase está em todos os livros de História Pátria deve-se a D. Luísa de Gusmão, esposa de D. João de Bragança que na véspera do dia da independência tinha armado cavaleiros os seus filhos e perante os demais fidalgos que se reuniram com os duques de Bragança na residência de D. Antão Vaz de Almada que perante a hesitação do o Duque de Bragança, em dar a ordem para a revolta, decidiu ser ela a encabeçar essa ordem.
Corajosas palavras de Luísa María Francisca de Guzmán y Sandoval que ficará para a História D. LUÍSA DE GUSMÃO, espanhola por nascimento, casada com D. JOÃO, Duque de Bragança, o IV e o primeiro da dinastia de Bragança a quem foi dado o cognome de 'O Restaurador' depois de proclamado Rei de Portugal. naquela tarde do primeiro dia de Dezembro do Ano da Graça de MDCXL.
Durante 60 anos, Portugal constou como uma 'província espanhola'
A esta hora, passados que são 382 anos, Os Conjurados, assim designados pela jura solidária de vitória ou morte, tinham invadido o Paço, aproveitando a ausência da Duquesa de Mântua, regente nomeada pelo rei Filipe III de Portugal, IV de Espanha, dominaram a Guarda Espanhola e depois de uma série de buscas por corredores e salões do palácio acabaram por descobrir Miguel de Vasconcelos, secretário da Duquesa e traidor odiado pelo povo, escondido num armário do aposento e depois de breve luta, um tiro de mosquete no peito derrubou-o e já agonizante foi defenestrado para a praça para o meio do povo que se juntara em agitação.
Estava consumado o golpe que nos arrastaria para mais 28 anos de guerra com Espanha que acabou com vitória portuguesa selada no Tratado de Paz de 1668 assinado em Lisboa e mediado por Carlos II de Inglaterra, entre Carlos II de Espanha e João VI de Portugal, que ficou conhecido por Tratado de Paz Perpétua.