sábado, 8 de janeiro de 2011

As presidenciais, o BPN e o FMI III

E, perguntarão os leitores: O que é que o FMI tem a ver com isto para estar metido neste artigo? Eu respondo! O Fundo Monetário Internacional vai aterrar, em breve e pela terceira vez, neste ‘paraíso à beira mar plantado’ porque neste ‘paraíso à beira mar plantado’, precisa de alguém que acabe com este regabofe sem escrúpulo, este fartar vilanagem, este desmando desavergonhado, este esbulho sem pudor. Então a quem é que o FMI não dá jeito? Ao comum dos cidadãos nada mais pode acontecer de pior. Os impostos já subiram mais do que a conta; o estado social leva cacetada todos os dias; os subsídios e apoios sociais são retirados; os salários estão por um fio, entre providências cautelares e o interesse público (de quem?); o desemprego vai continuar a aumentar paulatinamente; a pobreza triplica e as famílias insolventes são cada vez mais; enfim, volto a perguntar, a quem é que não interessa o FMI? Adivinharam! Já nem preciso de escrever. Se vamos ter os juros da dívida mais baixos, menos institutos, menos fundações, menos empresas municipais, menos gente a enriquecer á custa do ‘zé’. Menos dinheiro? Com certeza. Mas quem é que se importa com isso se a esmagadora maioria já não tem népia! Venha lá o FMI, se fazem favor, antes que não haja coisíssima nenhuma para endireitar.
Aos candidatos a presidentes desejo sobretudo que aproveitem bem as duas semanas que faltam porque em campanha podem dizer o que lhes vier à cabeça e isso deve ser o melhor de tudo; ao BPN, já que o governo insiste em o ter ligado à máquina num coma induzido desejo que alguém nos faça o favor de tropeçar no fio e lhe dê a morte anunciada antes que ele nos ‘mate’ a todos; ao FMI que tenha em conta as doutas palavras de César que um dia terá dito sobre os lusitanos que eram uma cambada que não sabia governar-se nem se deixava governar. Faça o FMI o favor de ensinar a quem nos ‘desgoverna’ porque nós agradecemos. E, como já gastámos tudo o que tínhamos e o que não tínhamos vai ser fácil para o FMI ir buscar a gaita onde ela existe.