domingo, 10 de julho de 2016

QUANDO AS RAPOSAS TOMAM CONTA DOS GALINHEIROS!

OU O BANQUEIRO QUE FAZ O TRABALHO DE DEUS

Lloyd Biankfein, CEO Goldman Sachs, é o autor da frase. Define o banco como espécie de governo sombra do capitalismo e para esclarecer ainda melhor o seu pensamento sobre o que é "Fazer o Trabalho de Deus", define-o como uma guerra entre o capitalismo e as democracias de estado social e não se coíbe de terminar com esta enormidade: "Em nome de Deus, a vitória do capital sobre o social deve ser esmagadora e absoluta".

A referência ao Altíssimo e à sua materialização na religião tem sido, ao longo da História, divisa dos poderosos para a obtenção de poder e de todo o tipo de bens que nada têm de espirituais.
Designado "A Hidra" ou "Governo Sachs", pela capacidade de infiltração nas mais altas instâncias dos estados, colocando políticos chave a trabalharem para o banco ou colocando 'peões' seus em lugares de decisão nos governos dos países onde pretende ganhar poder financeiro.
The Unofficial Goldman Sachs Guide To Being A Man é um pequeno livro de bolso contendo mais de 300 frases, pensamentos e "sugestões" de temas tão variados que vão desde a forma de se vestir e de formas de comportamento nos mais diversos lugares até às grandes divisas propaladas pela corrente capitalista mais liberal. Um verdadeiro missal onde quem quiser ser um 'golman sachs' terá de ir 'beber' conhecimento de regras como se tratasse de ser admitido numa sociedade secreta, numa instituição religiosa ou numa entidade paramilitar.
Ajudou a esconder o défice das contas gregas do governo conservador de Karamanlis quando Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu era então vice-presidente do Goldman Sachs para Europa, com funções executivas.
Em 2010, Goldman sachs foi acusado de fraude pela comissão de valores imobiliários dos Estados Unidos devido ao 'negócio' de hipotecas 'subprime', em que estariam implicados o vice presidente Fabrice Tourre e o gestor principal do fundo de cobertura, John Paulson, irmão do antigo secretário de estado do tesouro.
A lista é longa: Mario Monti, primeiro ministro italiano; Peter Sutherland, Director Geral da OMC, Petros Christodoulou, General Manager da Agência de Administração da Dívida Pública Grega, em 2010, e eleito vice-presidente do Banco Nacional da Grécia em 2012.
O secretário de Estado do Tesouro norte americano, equivalente a ministro das finanças, Henry Paulson dos governos de Bill Clinton e de George W. Bush e envolvido no escândalo 'subprime' juntamente com o irmão John, como acima se disse. Romano Prodi, 2 vezes primeiro ministro italiano e presidente da comissão europeia. António Borges, já falecido, ex-vice-presidente do Goldman Sachs Internacional (unidade que dirigiu os 'swaps' gregos entre 2000 e 2008), que assumiu a direcção do FMI para a Europa, em Outubro de 2010 e foi consultor do Governo de Passos Coelho para as privatizações.
Depois de José Luís Arnaut ter sido nomeado para o Conselho consultivo, surge agora o nome de Durão Barroso, para presidente não executivo e consultor para o 'Brexit' seja lá o que isso queira dizer. De resto, neste momento Há mais 13 portugueses a trabalharem para a Goldman Sachs.


http://www.goldmansachs.com/