segunda-feira, 7 de março de 2022

DIÁRIO CASEIRO I

BOOOOOOOOOOM DIA MUNDO

Pode ser muito agradável afastar os cortinados e deixar entrar a primeira luz do dia através das vidraças das nossas janelas embora lá fora, as temperaturas estejam longe de corresponder à luminosidade dos cenários. O Sol a tremer de frio?
"Espantalhosa" astrologia!
Falharam cartomantes, astrólogos e tarólogos deste mundo pois não houve nenhum que tivesse sabido com a antecipação necessária prevenir esta guerra que o capitalismo russo desencadeou para disfarçar as suas próprias debilidades pela mão de um ditador que há anos, sem que fossem precisas, destreza e interpretações à volta do baralho, dava sinais de que um dia iria entrar pelo último país cuja liberdade e desejo democrático, nunca conseguiu digerir. Pior: admitir!
"Horribilosa" agressão!
Por cá, e não só, por toda a Europa também, efeitos da invasão da Ucrânia já têm, aliás como seria de esperar, efeitos no pior agravamento de sempre no preço dos combustíveis. Por cá, dois dígitos de uma só vez tornam os produtos derivados do "ouro negro" um verdadeiro ouro para encher o depósito de qualquer viatura que não seja eléctrica. Mas, como o preço da electricidade parece ir pelo mesmo caminho... resta-nos qualquer dia voltar à tracção animal se o preço das rações e dos fardos de palha não começar a subir também!
"Expectaculosa" economia!
Para terminar, só um cheirinho ao campeonato "futeboleiro" cá do burgo cujo título parece, mais do que nunca, ao alcance dos "andrades". Ontem, para não falhar, foram à capital do móvel bater os "castores" sem apelo nem agravo e mantiveram duas vitórias de resguardo sobre "lagartos" e mais dez pontos de vantagem sobre "lampiões" que em Alvalade, mais facilmente que em Portimão, respectivamente, passaram os seus adversários. A semana, entretanto, volta aos jogos internacionais e se na Champions, os encarnados têm tarefa quase impossível frente aquela rapaziada "hiper activa" do Ajaz, já os de "azul e branco" recebem os franceses do Lyon que estarão mais ao alcance.
Esforços redobrados nesta e na próxima semana com reflexos no clima exibicional nos jogos internos? Vamos perceber com "verdes e brancos" à espreita para diminuir a vala para o primeiro lugar!
"Fabulásticas" jornadas!
E, vou até à janela aproveitar o Sol!
Tenhamos um "excelentástico" dia!


PONTAPÉ DE SAÍDA PARA O DIA.
A actual bandeira da Ucrânia foi adotada em 1992.
Azul e amarelo dispostos em duas barras iguais de maneira horizontal desmistificando as divisões definidas verticalmente geralmente tidas como referência à dicotomia leste e oeste.
O azul simboliza o céu ucraniano. O amarelo, o trigo das estepes.
O Brasão de Armas é um tridente amarelo estilizado, com fundo azul.
A história do símbolo tridente tem mais de 1000 anos.
As primeiras provas conhecidas pelos arqueólogos e historiadores, podem ser encontrados nos selos da dinastia Ruríquida.
O tryzub (tridente) foi carimbado nas moedas de ouro e prata emitidas pelo príncipe Vladimir, o Grande (980-1015), como um brasão de armas dinástico e passou-o aos seus filhos, Esvetopolco I (1015-19) e Jaroslau I, o Sábio (1019-54).
Em 22 de Março de 1918, a Central Rada (Parlamento) aprovou-o como o brasão de armas da fugaz República Nacional da Ucrânia.
"A Ucrânia ainda não morreu" é o hino nacional da Ucrânia.
A música foi composta em 1863 por Mehailo Verbitski, compositor na Galícia e sacerdote da Igreja Católica Ucraniana para acompanhar um poema patriótico escrito em 1862 por Pavló Tchubinsky, notável etnógrafo da região de Kiev.
Este hino foi por muito tempo uma simples música patriótica popular cantada em todo o território ucraniano e a sua letra parece-se com as letras dos hinos nacionais da Polónia e da Sérvia.
Durante os séculos X e XI, o território da Ucrânia tornou-se o centro de um Estado poderoso e prestigioso na Europa, a "Rússia de Kiev", o que estabeleceu a base das identidades nacionais ucraniana e das demais nações eslavas orientais nos séculos subsequentes.
A capital do principado era Kiev, conquistada dos cazares por Ascoldo e Dir por volta de 860.
A elite do principado era formada, de início, por gente proveniente da Escandinávia que foi mais tarde assimilada à população local formando a dinastia Ruríquida.
Há um breve período de independência (1917-1921). Após a Revolução Russa, seguiu-se a absorção da Ucrânia pela União Soviética em 1922. As atuais fronteiras foram fixadas apenas em 1954.
Recuperou sua independência em 1991, com a desintegração da URSS.
É este breve apontamento que colhi numa rápida vistoria que abre as portas a um maior conhecimento da Ucrânia que agora Putin sonha de novo, integrar na "Grande Rússia"....